tipos de mapas ou cartas

                                                       earth4.gif (26112 bytes)

Mapas abrangem grandes regiões: o mundo, países, estados e municípios. Ou quaisquer outras grandes regiões. Cartas abrangem áreas menores. A Folha Topográfica é um tipo de carta que abrange áreas relativamente pequenas e é o tipo que serve para o que queremos: caminhadas.
Um mapa ou uma carta, pode ser planimétrica. Um mapa planimétrico bem conhecido são os mapas dos guias rodoviários. Cartas deste tipo mostram o terreno como algo plano.
Um mapa ou uma carta pode ser plani-altimétrica. Neste caso, não só mostram os mesmos detalhes do mapa planimétrico, como, também, mostram as alturas e profundidades através de curvas de nível.
Um bom modo de se ver uma curva de nível é fazer um bolo (de chocolate de preferência), daqueles que são meio cônicos, com um furo no meio...
Tendo o bolo, vá cortando-o em fatias horizontais, todas da mesma espessura. Depois, sem desmontar o bolo, dê uma olhada bem de cima, na vertical. Vê as marcas dos cortes? Pois elas são o equivalente às curvas de nível.
Nos mapas, as curvas de nível são como as marcas das fatias horizontais do terreno. Fatias com 20 ou 50 metros de espessura se a carta estiver nas escalas de 1:50 000 ou
1:100 000, respectivamente. Quanto mais próximas as curvas de nível estiverem umas das outras, mais íngreme o terreno. Quanto mais afastadas as curvas, mais suave e plano é o relevo.

                                        
Gerardus Mercator, também conhecido como Gerardus Kremer, inventou, em1569, a mais famosa das projeções usadas em cartografia. A projeção cilíndrica.

Hoje, usamos uma variante da projeção de mercator: a (projeção) Universal Transversa de Mercator ou UTM. Esta difere da original apenas pelo fato do ponto central da projeção estar situado no paralelo mais conveniente aos usuários do mapa em questão. Um detalhe que não nos interessa muito, no momento.
Já nas cartas topográficas, a grade de coordenadas está ligada a um sistema de coordenadas retangulares métricas, ou seja, as distâncias entre as linhas são medidas em metros e não em graus. Isto facilita (e muito!) a medição das distâncias, diretamente na carta.




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Linguagem dos mapas

Considerações iniciais A cartografia é definida por muitos como a técnica, a arte e/ou a ciência de produzir mapas, que são representações bidimensionais da superfície terrestre, projetada num plano (o papel, a tela do computador). Muitas discussões poderiam ser levantadas a respeito do caráter técnico, artístico ou científico da atividade de produzir representações cartográficas. Não há dúvida, no entanto, quanto ao papel dos mapas como forma de comunicação, empregada por diversas sociedades desde os tempos primitivos (Harley, 1991), para relatar seus conhecimentos sobre seu espaço de vivência.
Um mapa é uma forma de comunicação. Ele conjuga as propriedades da linguagem visual, expressa na imagem formada pelo arranjo de tonalidades, cores, formas e texturas, com a linguagem sonora (escrita), presente no título, na legenda, na toponímia (os nomes dos lugares ou objetos) e em outras partes do mapa.
Embora a construção de um mapa base (com as delimitações e localizações precisas de rios, estradas, limites político-administrativos etc.), a partir do levantamento em campo ou da interpretação de imagens (fotografias aéreas ou imagens orbitais), seja tarefa para especialistas, já que depende de conhecimentos técnicos sobre os instrumentos necessários, a concepção de mapas temáticos, utilizando esses mapas básicos como referência, não é necessariamente uma atividade restrita a geógrafos ou cartógrafos.
Neste texto serão abordados alguns conhecimentos necessários para permitir a compreensão dos processos que envolvem a construção de mapas temáticos, como a importância do título, dos referenciais de orientação e localização, da escala e, especialmente, da legenda. Dessa forma, pretende-se permitir que a comunicação cartográfica seja mais amplamente compreendida e corretamente elaborada.

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orientação metodológica para leituras de mapas

                                mapa usado para densidade de povoamento


                   

                           mapa usado para relações de emprego




                           mapa usado para densidade de soja e cana de açúcar

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O USO DA LINGUAGEM CARTOGRÁFICA

 
 A presença dos produtos cartográfi cos nas práticas escolares de Geografi a sempre foi marcante,
tanto que existe uma certa associação do mapa como objeto simbólico e representante do trabalho
desenvolvido pela Geografi a na Educação Básica. Nesse sentido, podemos destacar incentivo
que Katuta (2007) faz ao salientar a importante integração das diversas linguagens_ no ensino de
Geografi a. Essa pesquisadora destaca que as linguagem devem ser incorporadas ao processo de
aprendizagem de modo a provocar nos alunos refl exões investigativas, ao invés de simplesmente
representarem um fi m em si mesmas ou de se tornarem somente mais um recurso que venha ilustrar
ou apenas dinamizar as aulas dessa disciplina. De acordo com essas considerações, entendemos
que o docente precisa desenvolver metodologias para que os alunos tenham a possibilidade de
raciocinar uma análise espacial, a partir do uso e da produção das linguagens - principalmente no
que tange aos produtos cartográfi cos.

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ESPAÇO E LINGUAGEM CARTOGRÁFICA

         

 
   O ensino de Geografia precisa encontrar e fortalecer sua presença no processo de ensino-aprendizagem ao longo da Educação Básica. Para isso, é fundamental a proximidade dessa disciplina escolar com os conceitos geográficos que dão sentido e valorizam a participação da Geografia no entendimento da organização da sociedade. No entanto, para que a análise espacial esteja mais presente no trabalho escolar, consideramos necessário a inserção de práticas pedagógicas que articulem os conceitos com uma linguagem específica, neste caso a cartográfica. De todos os produtos cartográficos que estão presentes no ambiente escolar o mapa mental tem sido uma proposta muito pertinente para desenvolver o raciocínio geográfico. Desse modo, além de interpretar os processos que interferem na produção do espaço o aluno tem condições de construir uma linguagem espacial que expresse os diversos contextos da realidade sob a ótica espacial.

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